terça-feira, 27 de maio de 2008

Minha cor de Amar-ula


Minha cor de Amar-ula
Miguel Garcia

Queda de muitos.
Se é que se cai para cima,
Se é que a "queda" não seria ingressar,
Adejar de sonhos,
De memórias dist-antes,
De amores amarulos,
Aspecto dos li-cores...
Fonte de luz refletora,
Essa mostra
Essa dor...

Maruleira,
Marula africana,
Africorar brotando da Mãe-Negra...
Savana espacial...
Não cabe em palavras ou no cultivo de olhares virgens..

Exóticos sabores,
Caramelo armadilhoso,
Entorpece os sen-tidos..
Aquele que beber de mim,
Nunca mais terá dúvidas!
Favorece essa cor,
Minha cor de amar-ula.

3 comentários:

Anônimo disse...

Posso musicar essa beleza de poesia?!

Anônimo disse...

O que?

Pode um encantador de palavras enfeitiçar também as melodias, seduzir e maravilhar causando extremo prazer, fazendo desaparecer a triste solidão de um poema, tornando invisíveis os limites das faculdades de ação e pesquisa do espírito humano?

Que a melodia anúnciada, encarnando um sentimento e tomada de enlevo, transforme minha poesia em outro ser, pois não é bom que ela esteja só. Que um milagre se dê por e-feito de en-cantos ou sortilégios.

Quando poderei ouvir nossa canção afinal?

Miguel Garcia

Anônimo disse...

De incenso perfumado

Que eras nesse próximo passado

Te emanaste

Fugiu de ti o simples falar

E agora flui o poetar



Mas há que se cuidar

Pois palavras poetadas podem encantar

Até mesmo quem as escreve

Qualquer hora, verás passar por ti elevado

O Teu próprio espírito, mas agora emanado



Reverências,



Edu Martins

OSà Oba! Uhu... Será o primeiro a ouvir!!!

Mas peço tempo. Palavras tão bem escolhidas requerem que se permaneça no atelier...

Ou melhor seria, no altar!?

Até surgirem notas à altura delas...