quinta-feira, 23 de maio de 2013

O Brasil/“não”/é racista/“não”!


O Brasil/“não”/é racista/“não”!

O Brasil “não é racista, não”: negros de feições mais ‘doces’ e mais ‘finas’ – de ‘estampa agradável’, ‘qualidades raras e graciosas’, até podem fazer carreira como ‘irmãos de leite ou de criação’ – como ‘crias, mulangos’ e ‘moleques de estimação’ em ‘casas-grandes’-pós-modernas.
Acho importante lembrar que os negros (as) quase alforriados de outrora, permaneciam no “bem-bom” (‘paraíso terrestre’ da casa-grande), apenas de passagem, podendo ser vendidos ou retornar às durezas do eito, sem que maiores explicações lhes fossem dadas.
O Brasil “não é racista, não”, sô! Eu é que sou ‘grilado’ por demais! MG

Vassum Crisso!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Sobre o amor por Futebol


Sobre o amor por Futebol
Miguel Garcia

Toda leitura é uma releitura e não há como escapar disso! MG

Segundo o brilhante escritor C.S. Lewis, o amor deixa de ser um demônio somente quando cessa de ser um deus e ou, começa a ser um demônio no momento em que se torna um deus.
Segundo o autor, todo amor humano, em seu apogeu, possui a tendência de reivindicar uma autoridade divina. Tende a soar como se fosse a vontade do próprio Deus. ‘Ela nos diz para não contar o custo, exige de nós um compromisso total, tenta superar todas as outras reivindicações e insinua que todo ato feito sinceramente “por causa do amor” é, portanto, legal e até meritório’. 
Penso que este seja o contexto do amor que muitas pessoas nutrem pelo ‘futebol’. Um amor que se encontra em sua melhor e não em sua pior condição quando reivindica divindade e supremacia: amor “puro e nobre”, na linguagem dos antigos. 
Lewis afirmou que nossos amores não reivindicam divindade até que essa reivindicação se torne plausível. Que ela não se torna plausível até que contenha uma verdadeira semelhança com Deus, o próprio Amor. Que é possível dedicar a nossos amores humanos a fidelidade devida apenas a Deus. E que é aí que nossos amores se tornam deuses: então se tornam demônios que irão assim destruir-nos e também destruir a si mesmos. Pois os amores naturais, assevera Lewis, quando lhes é permitido que se tornem deuses, não permanecem amores. Continuam recebendo esse nome, mas se transformam na verdade em formas complicadas de ódio. Amores humanos podem ser imagens gloriosas do amor divino. Nada menos que isso, mas também nada mais. Penso que este seja o contexto do amor que muitas pessoas nutrem pelo ‘futebol’. ‘Sartei de banda-bando, rebanho ou facção (vulgo torcida)’! Ave Marias, Josés e Joões, também! Vassum Crisso