terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Sobre ‘etern-idade’, tabus e voyeurismo ambiental (estava considerando as mega-edificações templárias enquanto escrevia...)

Sobre ‘etern-idade’, tabus e voyeurismo ambiental (estava considerando as mega-edificações templárias enquanto escrevia...)
Se o seu desejo é evidenciar o poder de um determinado deus, ou se você quer homenagear “ancestrais” (fund-à-dores de uma determinada confraria), ou, ainda, perpetuar o domínio e os privilégios de seus pares ou sócios, que outra forma seria melhor do que construindo algo magnífico? 
O apetite por vi-ver ‘à cima’ da humanidade requer um esforço e um planejamento humano fenomenal – manipulação e competição predatória. 
A volúpia por estruturas coloss-ai-s, extre-má-mente complexas e tesas no cenário, pode indicar algo para além da mera as-piração de ver satisfeita uma divindade: pode indicar um tesão inconfesso por tornar-se uma delas. Vassum Crisso - Miguel Garcia. 

Meu pensamento sobre-voa a confraria dos iguais

Meu pensamento sobre-voa a confraria dos iguais

Os "diabos", quanto mais 'versados' e livrescos, mais devast-à-dores para o 'espírito humano'. "Diabo" imbecil não é menos "diabo", contudo, sua condição favorece a 'alma' que anseia por regalias. Miguel Garcia - Vassum Crisso.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

586

Eis o número da senha que usei para comprar 2 Kilos de cadáver no açougue do Pedreira - Super Mercado... Não é de pirar que a vida viva de matar e comer a si mesma, rejeitando a morte e renascendo, como a lua? Meu Deus: que mistérios insondáveis são esses que permeiam isso que a gente ch-ama de vida? MG - Vassum Crisso

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Síndrome de Tolstoi

Síndrome de Tolstoi
Deus está em nós mesmos.

A felicidade alcança-se pela atividade natural temperada no amor do próximo.
O tolerante não passa de um intolerante adiado. Nosso desafio é a aceitação do  outro  como legítimo outro em convivência.
Prescrevo toda violência e aponto a corrupção e os corruptores como uma impostura in-tolerável.
Condeno a tara pelo acumulo de bens desnecessários e a exploração do homem pelo homem, sob qualquer nome, sobretudo sob os nomes do sagrado (em nome do Pai, Filho, Espírito, etc...).
Vegetarianismo, não: adoro comer carne. 
É logicamente dispensável renunciar às propriedades que não possuo. 
Teimo flertar com "novas" ideias dentro e fora do universo musical (teologal, filosofal e outros). Dedico parte do meu tempo a trabalhos manuais e, por vezes, braçais.
Percebi que para os pobres a fé não é assunto de conversas inconseqüentes, mas uma questão vital. "Só a fé lhes dá possibilidade de viver." Conversão é mudança de consciência e tomada de novas posturas frente à vida. Cada homem carece de mudança interior.
Diante das tiranias e abusos tolerados e incentivados em nossos dias, aconselho à que não respondam à violência com violência porque a violência é sempre um mal, e não se pode responder ao mal com o mal. Isso vale pra qualquer pessoa. Não se trata de permanecer passivo frente ao mal ou à violência, mas de responder a ela pela não-violência: a bondade, a mansidão e a caridade. Esta é a verdadeira resistência ao mal. Efetivamente, o sentido de "não resistir" no Evangelho e no Novo Testamento em geral não é "não fazer nada", mas não revidar, não contra-atacar, não retaliar, enfim, não se vingar. Assim, o que se rechaça sem meias medidas é a lei do talião, o pagar com a mesma moeda, "olho por olho, dente por dente".
A não-violência se exprime na não-cooperação, na desobediência civil e particularmente no repúdio ativo a toda a subserviência. O poder se alimenta da aceitação e do consenso. Pior: da obediência cega e da submissão.
A ideia é tirar ao poder o tapete debaixo dos pés, para que assim venha ao chão. A liberdade é um atributo inalienável e que define o ser humano. Vide o ensino do apóstolo:
"Não vos torneis servos dos homens" (ICor 7,23).
Revolução, só se for não violenta. Nada de instaurar uma opressão mais cruel que a que estamos vivendo.
Frente à complexidade dos Estados e
das sociedades modernas, a violência não funciona mais. Aquela que foi outrora
definida como a "parteira da história" talvez não tenha outro destino, na consciência
ética das sociedades modernas, que o de tantas parteiras tradicionais: a
aposentadoria.

Viva a paz com igualdade, liberdade, justiça e fraternidade.  Vassum Crisso - MG

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sobre 'igreja', localidade, ocasião e Anjos Terrestres IM-Potentes!


Sobre 'igreja', localidade, ocasião e Anjos Terrestres IM-Potentes!

Lugar pode ser um espaço ocupado, ou que pode vir a ser ocupado por um corpo.
Lugar pode ser antes de tudo, antes de mais nada, uma situação, um ensejo para exercer misericórdia.
Misericórdia é compaixão solícita pela desgraça alheia - comiseração, piedade, perdão.
No lugar da misericórdia não cabe punhal pendente à direita da cinta para matar adversários feridos e derrubados, mas o contrário: cabe um sentimento de indulgencia - de perdão ou atenuação da gravidade de uma falta. Cabe sim bondade e delicadeza que desculpa o que é censurável ou importuno. Cabe a ousadia de ser, viver e doar-se como Fátima Nascimento: Anjo terrestre com a habilidade de ch-amar à existência, coisas que, outrora, não estavam ali. Obrigado por existir, nos amar e inspirar tanto assim. Amamos você de bastantão, origem fonte, Musa de ébano! Bjos e acalantos do Miguel. Vassum Crisso!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Sawu bona! Sikhona! (Primeira oração do ano - 2015)


Sawu bona! Sikhona! (Primeira oração do ano - 2015) - MG

"Tu és o Deus que (nos) vê!" Gen 16:13 - Estamos aqui!

* Em certas tribos do Natal, na África do Sul, o principal cumprimento é a expressão Sawu bona, que quer dizer "eu vejo você". As pessoas assim saudadas respondem dizendo Sikhona, que significa "eu estou aqui". Ou seja: começamos a existir quando o outro nos vê.

Tu és o Deus que nos vê e nossa existência é confirmada pelo Teu olhar. 'Vemos' Tua face'.  Oh, Santa delicia: Sawu bona!  'Vemos Tua face'  e estamos aqui.  Sikhona: 'estamos aqui!' Nossa origem se dá no fragmento temporal em que nos percebemos contados por Tua mercê.  
Tu és o Deus que nos vê e redime de sermos negados.  Tu és o Deus que nos vê e imuniza contra os males da apropriação do olhar pela cultura dominante (laica ou religiosa), ofuscante  e predadora do espírito.  
Tu és o Deus que nos vê e inspira para lá de concretudes e literalidades.  O Deus que nos vê, incita intimidade e fertiliza o conversar.  O Deus que não reprime aquilo que, sem a imaginação, estaria fora de 'alcance'.
Tu és o Deus que nos convida à responsabilidade e a não rendição, posto que não nos cabe o imprudente papel de vítimas indefesas da história, o Deus que nos con-vida à amizade e parceria.
Tu és o Deus que nos vê, e estamos aqui!  Sawu bona!  'Vemos Tua face'  e estamos aqui!
 Sikhona: 'estamos aqui!' Nossa origem se dá no fragmento temporal em que nos percebemos contados por Tua mercê.  Miguel Garcia - (Primeira oração do ano - 2015) - Vassum Crisso