terça-feira, 27 de abril de 2010

Chimamanda Adichie: O perigo da história única

Chimamanda Adichie: O perigo da história única


A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie teve seu primeiro romance (Hibisco Roxo) publicado em 2003 e, em 2006, com a publicação de Meio sol amarelo a escritora foi agraciada com o prêmio Orange Prize de melhor ficção.
Acessando a palestra de Adichie no endereço disponivel ao fim dessa matéria você a ouvira falar sobre o perigo das histórias únicas e de como um único olhar sobre uma pessoa, um povo ou uma cultura é limitador e gera esterótipos difíceis de serem superados. Não deixe de ver e ouvir, ser visto e ouvido pelo riquíssimo conteudo do vídeo.

Acesse agora mesmo e contemple essa transparência de Eternidade:

http://www.leiabrasil.org.br/blog/index.php/2010/02/05/chimamanda-adichie-o-perigo-da-historia-unica/comment-page-1/

Sou grato ao parceiro/amigo e irmão Paulo Cruz por mais esta santa in-dica-ação!!!
Visite o Blog desse incrível Poeta: http://paulopoeta.blogspot.com/

quarta-feira, 21 de abril de 2010

AS CHEFIAS AVASSALADORAS - ASSÉDIO MORAL - Jorge Dias Souza

Livro - AS CHEFIAS AVASSALADORAS: A FACE OCULTA DA TIRANIA E DO ASSEDIO MORAL NAS EMPRESAS E O QUE FAZER PARA ACABAR COM ESSA PRATICA DEVASTADORA

"Quem quiser viver é constrangido a matar. Martelo ou bigorna. Minha intenção é preparar 'a corte de lambe botas' para ser o martelo". Hitler

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O que dizer das catastrofes de ontem, de hoje e de amanhã?

O que dizer das catastrofes de ontem, de hoje e de amanhã?
Por Miguel Garcia

Os homens estão fadados a viver em um mundo esmagadoramente trágico e “demoníaco”. E. B.


Sede sóbrios; vigiai; porque o "diabo"(ambi-ente ameaçador interno e externo), vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar." Bíblia


Que devemos concluir de uma criação na qual a atitude rotineira consiste nos organismos despedaçarem uns aos outros com dentes de todos os tipos – mordendo, triturando carne, talos de plantas, ossos entre molares, empurrando, satisfeitos, a massa goela a baixo, avidamente, incorporando a essência desta em seu próprio organismo, e depois excretando com mau cheiro e gases os resíduos? Todos lutando para conseguir capturar outros que sejam alimento (incluindo o animal humano e suas sociedades), para incorporá-los ao próprio organismo. Os mosquitos banqueteando-se com sangue, os gusanos (vermes), as abelhas assassinas atacando com fúria demoníaca, tubarões continuando a dilacerar e engolir enquanto suas próprias vísceras estão sendo por sua vez despedaçadas – para não mencionar a carnificina diária em acidentes naturais de toda sorte: um terremoto enterrando 300 mil pessoas no Haiti, automóveis se amontoam em pilhas de milhares por ano só nos EUA, um macaréu cai sobre mais de um quarto de milhão de pessoas no Oceano Índico.
A criação é um pesadelo espetacular que ocorre em um planeta que vem sendo encharcado pelo sangue de todas as suas criaturas há centenas de milhões de anos. A conclusão mais moderada que poderíamos tirar do que realmente se passa nesse planeta há cerca de três bilhões de anos é que está sendo convertido em imensa tulha de fertilizante. Mas o sol distrai nossa atenção, sempre secando o sangue, fazendo coisas crescerem por cima e com seu calor dando a esperança que provém de conforto e expansividade do organismo.
...A ciência e a religião se unem em uma crítica ao amortecimento da percepção deste tipo de verdade... Estas técnicas tentam tornar o mundo diverso do que é, legislar eliminando dele o grotesco... forçar por transferência o surgimento de um mundo menos mau... O problema de todos os manipuladores é que, de certa maneira, não levam a vida suficientemente a sério; neste sentido, toda a ciência é burguesa, uma ocupação de burocratas. Creio que levar a vida a sério quer dizer mais ou menos o seguinte: seja lá o que for que o homem faça nesse planeta, tem de ser feito à luz da verdade viva do terror da criação, do grotesco, do estridor de pânico que ressoa por baixo de tudo. De outra maneira será uma falsidade. Seja lá o que for que se realiza, tem de ser realizado a partir das energias subjetivas das criaturas, sem qualquer amortecimento, com aplicação total da paixão, da visão, da dor, do medo e da tristeza. O que a maior parte das religiões fazem é falsear nossa luta ao esvaziar-nos, ao impedir-nos de incorporar o máximo de experiência. Significa o fim do que é distintamente humano – ou até, cumpre dizer, do distintamente organísmico.
O homem moderno está se evadindo à conscientização com bebidas e drogas ou passa o tempo fazendo compras (inclusive nos prósperos Shoppings da “fé”), o que é a mesma coisa de mumificar-se ou submergir com narcóticos.
... Não se sabe que forma o ímpeto de progresso de vida tomará no porvir, ou que uso ele fará de nossa angustiosa busca. O máximo que qualquer um de nós pode, aparentemente, fazer é modelar alguma coisa – um objeto ou nós mesmos – e deixá-lo cair na fusão, por assim dizer, fazendo disso uma oferenda à força vital. Becker