segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Desobedeça aos codificadores de doutrinas!


DESOBEDEÇA aos codificadores de doutrinas, que são todos aqueles que querem pavimentar, com as suas crenças religiosas (e sempre o são, mesmo quando se declaram laicas), uma estrada para o futuro. Eles produzem narrativas ideológicas totalizantes para que você veja o mundo a partir da sua ótica, quer dizer, para que você não veja os múltiplos mundos existentes, mas apenas um mundo (o mundo arquitetado e administrado por eles: uma prisão para a sua imaginação).

Quando são (explicitamente) religiosos, os codificadores de doutrinas fornecem a justificativa para a ereção de igrejas e seitas. Quando são políticos, urdem a base conceitual para a formação de correntes e grupos de opinião onde a (livre) opinião propriamente dita não conta para quase nada: o que conta é a ortodoxia de uma opinião oficial ou canônica, a qual tentam autenticar apelando para a revelação ou para a ciência. Em todos os casos são engenheiros meméticos, manipuladores de idéias que inventam passado para legitimar certos caminhos (e deslegitimar outros) para o futuro. Fazem isso para controlar o seu futuro, para levá-lo (a sua alma ou o seu corpo) para algum lugar supostamente melhor, para um paraíso no céu ou na terra, quando, eles mesmos, não podem conhecer tal caminho (simplesmente porque não existe um caminho).

Desobedeça a essa gente. Não entre em suas armações, não replique seus discursos: pense com sua própria cabeça. Ria dos seus vaticínios e ameaças e ponha-se fora do alcance de suas patrulhas. Saia dos trilhos que eles assentaram, escape das valetas (os pré-cursos) que eles cavaram para fazer escorrer por elas as coisas que ainda virão. Recuse tudo isso: faça o seu próprio caminho.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quem ama o próximo como a si mesmo?



Quem diz que ama o próximo com a si mesmo não pensa no que diz ou está mentindo – alimenta-se e dorme regularmente enquanto tem gente passando fome na esquina. Não é possível distribuir amor de forma rigorosamente igualitária, pois significaria destruir o amor. O ideal cristão de amar ao próximo como a si mesmo esbarra numa impossibilidade lógica e prática. Adaptado do texto de E. Giannetti (Auto-engano). 

Vassum Crisso!! 

Experiências de Milgram sobre submissão à autoridade.


Experiências de Milgram sobre  submissão à autoridade.

Nesta experiência constata-mos como indivíduos ditos normais (psicologicamente avaliados)
seriam capazes de causar grande dor e eventualmente matar um outro ser humano dadas as condições adequadas. Para os participantes a responsabilidade do que eventualmente possa acontecer à pessoa a quem infligem choques reside não neles (que meramente pressionam botões) mas sim no individuo que está de bata; pois este representa a figura legitima de autoridade.

A ciência como meio de produção de conhecimento e produto é vista de forma muito positiva pelo senso-comum, de modo que a maioria das pessoas não se sentiria capaz de questionar a autoridade de tamanha "instituição".

domingo, 14 de novembro de 2010