quarta-feira, 22 de novembro de 2017

In-tuição

In-tuição

Ardia com chama intensa. Qual Nêmesis, deflagrava vingança ao exibir linhas corporais torturantes e um cegante raio de sol no sorriso. Já não reprimia o complexo de castração. Vassum Crisso - MG

Face é caixa de Pandora!

Face é caixa de Pandora!
Aberto, deixa escapar malefícios e sortilégios que se instalam nas almas humanas. Remexido, tende a revelar uma "esperança": nenhuma soma de invejas, despeitos, vinganças, obsessões e vícios pode nos fazer inteiramente desgraçados. MG

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Se Deus fosse "religioso fundamentalista"...



Se Deus fosse "religioso fundamentalista"...
Certamente Seu "amar" não seria condição básica e cotidiana, o que define uma rela-ação amorosa propriamente dita, talvez fosse mais como um fenômeno eventual - coisa rara e restrita e eu prefiro amor presente (Emanuel) - a primeira vista - amor arroz de festa. Se Deus fosse "religioso fundamentalista", a sublime essência não seria necessariamente semelhante nem aproximada da aceitação incondicional do outro, haveriam exigências, expectativas e recompensas proporcionais. Se a Causa Primordi-All do universo fosse "religiosa fundamentalista" não veria Graça em ocupar-se do bem estar da criatura e do meio ambiente, seria mais como um oráculo impessoal que oferece instruções de como e quais tarefas realizar, e não de como respeitar espaços e legitimidades, culminando na plenitude dos seres. Se Deus fosse religioso fundamentalista é óbvio que eu seria um ateu, mas não para mer-a-mente afrontar ou blasfemar do "todo-poderoso ente sagrado", mas porque crer seria triste, e descrer mais bonito. Vassum Crisso - MG

"Peno", logo, existo.

"Peno", logo, existo.
É "fácil" ter um nome, uma aparência, tornar-se um meio de produção qualquer, sucumbir a uma ordem imaginada, ter um perfil nas redes sociais, bens de consumo e socializar com "iguais", existir não. Existir exige consciência, a consciência o duvidar, o duvidar lidar com a dor, e essa dor impavidez. Só o consciente e destemido exerce vontade, um escravo, não. Só o consciente aceita "penar" à margem do rebanho - ser si mesmo - exist-ir... Sorry, Kierkegaard! Vassum Crisso - MG

Os gênios, psicanalítico e o religioso, sabem de velho, o que fizemos nos verões passados e presentes.

Os gênios, psicanalítico e o religioso, sabem de velho, o que fizemos nos verões passados e presentes.
(Por que tanto se perambula por aqui?)
Num resumo, tudo de doloroso e sensato a cerca de nós animais humanos, gira em torno do pavor de admitirmos o que estamos fazendo para conquistar nossa própria estima. Por conta disso, segundo Becker, o heroísmo humano é um impulso cego que nos consome a todos (sente-se de saco cheio, por vezes?); Becker revela que, heroísmo em pessoas exaltadas (supostamente dotadas com dons característicos), opera como que num grito invocando glória, tão pouco exigente e reflexivo quanto o uivo de um cão e, que nas massas mais passivas de homens "medíocres", esse mesmo impulso se disfarça, enquanto essas pessoas "humildes" lamuriosamente seguem nos papéis programados - funções pré-determinadas que a sociedade fornece, tentando alcançar promoções dentro do sistema: usando uniformes padronizados - mas permitindo-se sobressair, sempre muito pouco e com muita segurança, com uma fitinha ou botton vermelho de condecoração, mas não de cara e peito abertos.
Os gênios, psicanalítico e o religioso, sabem de velho, o que fizemos nos verões passados e presentes.