quarta-feira, 24 de junho de 2015

Sobre o Deus de Jesus e algumas projeções fantasmagóricas

Sobre o Deus de Jesus e algumas projeções fantasmagóricas

O Deus de Jesus não há de ser ciumento, no sentido de cultivar e nutrir insegurança e temores por razões reais ou imaginárias, tampouco de invejar as qualidades, posses ou sucesso de outrem - não há de padecer por desalento e inquietações estranhas.
O Deus de Jesus não há de ser excludente e possessivo - sempre querendo todo amor para si, ou necessitado de que referendemos sua "superioridade" sobre o cosmos e o mundo, incessantemente. Por certo que esse Deus não há de ser rival do ser humano - como aquele que escraviza e torna as pessoas pequenas.
O Deus de Jesus não há de ser presença exigente que torna mais incômoda a existência e mais pesada a vida, que impõe obrigações duras e difíceis, que pode manifestar-se em castigos obscuros, dolorosos e inexplicáveis, não. Não lhe cabe o soturno papel de o grande “vampiro da humanidade”, como aquele que alimenta sua grandeza à custa da negação do humano. Por certo que são falsas as crenças de que “para enriquecer a Deus, deve-se empobrecer o homem e, para que Deus seja tudo, o homem deve ser nada”.
Por certo que esse Deus não há de ser carga negativa para a existência de ninguém e que a fé em suas pessoas não se trata de uma grande ilusão que mantém a humanidade em imaturidade infantil.
Por certo que a ternura infinita desse Pai/Mãe se nos revela e se nos manifesta como puro amor e como pura salvação.

Miguel Garcia - Vassum Crisso - Ave Marias e o resto da humanidade!