quinta-feira, 31 de agosto de 2017

A glória de Deus não é gula por bajulação, mas o bem estar da humanidade inteira.



A glória de Deus não é gula por bajulação, mas o bem estar da humanidade inteira. (Miguel Garcia)
Segundo o que pude sorver do importante legado do Pe François Varillon, Deus é um ser pessoal - Deus é amor. O amor não é um atributo de Deus. Efetivamente, pode-se dizer que Deus é grande, que Deus é poderoso, que Deus é infinito; mas o amor não se situa no mesmo plano, não é um atributo divino, é o próprio ser de Deus. Pode-se pois, chamar ao próprio Deus de amor. O amor é que é infinito, o Amor é que é todo-poderoso, o Amor é que é transcendente.

Esse Deus pessoal não tem inveja de nossa liberdade, Ele a respeita, Ele a criou, Ele a quis. Ele está no princípio de nossa ação. Não há contradição entre o reconhecimento de Deus e a afirmação da autonomia do homem, pois Deus é o princípio de exercício de nossa liberdade, Deus é a iniciativa de nossas iniciativas. Ele nos ch-ama a "viver de Sua própria vida". Daquilo que é a vida de Deus é que somos ch-amados a partici-par, para difundi-lo no mundo a serviço dos outros. Deus e a história não são inimigos, não estão separados:
Entre dois seres, qual o mais desvalido, o mais dependente? Aquele que mais ama, por certo. Na relação entre Deus e o homem, Deus é o mais dependente, o mais humilde, segundo Varillon e também segundo o que acredito de todo coração.


"A glória de Deus é o homem vivo" - (A glória de Deus é o bem estar da humanidade inteira). Sto Ireneu
Se Deus é amor, não é um Deus invejoso, não é um deus dominador (o verdadeiro amor jamais se apodera), o Deus de Jesus não é Júpiter.
Vassum Crisso

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