quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Eu éramos, Eu somos

Eu éramos, Eu somos
..."Eu nunca havia levado a serio a sombra (o eu oculto e amordaçado). Eu acreditava, com certa arrogância espiritual, que uma vida interior profunda e comprometida me protegeria contra o sofrimento humano , que eu poderia esvaziar o poder da sombra com minhas práticas e crenças metafísicas. 
Eu assumia na verdade que poderia governar a sombra - assim como governava meus sentimentos ou a minha dieta - através da disciplina do auto-controle. Mas o lado escuro aparece sob muitos disfarces. Meu confronto com ele, na meia idade, foi chocante e devastador, uma terrível desilusão. 
Antigas e íntimas amizades pareciam se debilitar e romper, privadas da vitalidade e elasticidade. Meus pontos fortes começaram a se fazer sentir como fraquezas, obstruindo o crescimento em vez de promovê-lo. Ao mesmo tempo, insuspeitas aptidões adormecidas despertaram e vieram à superfície, destruindo a auto-imagem com a qual eu havia me acostumado. Meu ânimo vigoroso e meu temperamento equilibrado deram lugar a uma profunda queda no vale do desespero"... Connie Zweig

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