sexta-feira, 15 de outubro de 2010

À Mulher Negra e Doadora da vida

À Mulher Negra e Doadora da vida:

Aos olhos imortais de Titã,
Os sofrimentos da mortalidade,
Vistos em sua realidade triste,
Pelos deuses não são desprezados:
Qual foi a recompensa de tua piedade?
Um sofrimento silencioso e intenso:
O rochedo, o abutre e a corrente;
Toda a dor que atinge os orgulhosos;
A agonia que eles (as) não exibem;
O sufocante sofrimento da desgraça.

Teu divino crime foi ser bom (a);
Foi servir com teus preceitos menos
A soma das misérias humanas,
E fortalecer o homem com sua própria mente.
E, confundido como tu foste pelo Alto,
Ainda assim, na tua enérgica paciência,
Na resistência e na repulsão
De teu espírito impenetrável,
Que a terra e o céu não puderam abalar,
Uma poderosa lição herdamos nós. (Byron)

Vassum Crisso!

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