quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sorry-Kierkegaard-ando!

Sorry-Kierkegaard-ando!
Miguel GarCia
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Senhoras e senhores estamos flutuando no espaço! O cristianismo está deturpado. Os ensinamentos de Jesus esquecidos e destruídos. A "igreja" é um refúgio para os covardes e complacentes. Desprezo os "ministros" religiosos que são falsos profetas e buscam a placidez e posições influentes na sociedade e não a "salvação" pelo sofrimento, desprezo!
A igreja aboliu o cristianismo em nome de Cristo. Para os "sacerdotes" o cristianismo não existe e no entanto eles vivem dele. "A igreja é um monopólio organizado, que administra o que pertence ao domínio privado da alma individual: a religião". S.K.

2 comentários:

Hermes C. Fernandes disse...

Olá, Miguel!

Parabéns pelo belo trabalho no blog.

Já estou seguindo!

Aproveito para lhe convidar a conhecer meu blog, e se desejar também segui-lo, será uma honra.

Seus comentários também serão muito bem-vindos.

www.hermesfernandes.blogspot.com

Te espero lá!

Anônimo disse...

Os humanos sofrem bastante.
 
Muito, para não dizer a maior parte, do nosso sofrimento tem origem na relação com aqueles que nos amam.
 
Estou constantemente ciente de que a minha agonia profunda provém, não dos terríveis eventos que leio nos jornais ou vejo na televisão, mas da relação com as pessoas com quem partilho a minha vida diária.
 
São precisamente os homens e mulheres, que me amam e que estão muito perto de mim, os que me ferem. À medida que ficamos mais velhos, geralmente vamos descobrindo que nem sempre fomos bem amados. Com freqüência, os que nos amaram também nos usaram. Os que se interessaram por nós foram, por vezes, também invejosos. Os que nos deram muito, por vezes, exigiram também muito em troca. Os que nos protegeram quiseram também possuir-nos nos momentos críticos.
 
Habitualmente, sentimos a necessidade de esclarecer como e por que é que estamos feridos; e, com freqüência, chegamos à alarmante descoberta de que o amor que recebemos não foi tão puro e simples como tínhamos julgado.
 
É importante esclarecer estas coisas, especialmente quando nos sentimos paralisados por medos, preocupacões e anseios obscuros que não compreendemos.
 
Mas compreender as nossas feridas não basta. Ao fim, temos que encontrar a liberdade para passar por cima das nossas feridas e a coragem para perdoar aos que nos feriram. O verdadeiro perigo está em ficarmos paralisados pela raiva e pelo ressentimento. Então começaremos a viver o complexo do "ferido", queixando-nos sempre de que a vida não é "justa".
 
Jesus veio livrar-nos destas queixas auto-destrutivas. Ele nos ensina a por de lado as nossas queixas, perdoar os que nos amaram mal, passar por cima da sensação que temos de sermos rejeitados e ganharmos coragem para acreditar que não cairemos no abismo do nada, mas no abraço seguro de Deus cujo amor curará todas as nossas feridas.
(Henri Nouwen)