A pessoa ingressa, claro que com a "permissão" do "proprietário"... Evita deter-se na leitura de frases longas ruidosas, sor-ver animações coloridas - superposições seduzindo, ou então, acampa o olhar, mas é certo que não irá permanecer ali. Paira no tempo e devora os espaços, chegando a um mar de fotografias convidando. Contempla dis-traida e, alcança o horizonte paginal. O porre imagético e sem sentido a desperta do transe e introduz nela um pavor: a sensação de que mesmo tendo visto seu reflexo à deriva - flutuando numa espiral de rostos desconhecidos ou não, a experiência havia negado qualquer descoberta importante. O que a tal pessoa estaria desejando ali? Cômico existêncial? Ciber-perdição?
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