quinta-feira, 5 de junho de 2008

Vale... Sol... Paraíso...

Vale... Sol... Paraíso...
Miguel Garcia


Há dias em que sinto-me rodeado de Paraíso.
Sinto que tudo exala aromas de uma vida en-cantada...

O Sol alto procura devassar a “impenetrável” penumbra dos meus temores, e, apenas alguns de Seus potentes raios são suficientes para evaporar a umidade que embolora percepções.

Nos domínios do coração, à beira de uma cascata de desejos turvos, oculto sob arbustos resguardantes da nudez imaginária, descubro rente ao chão um broto de agonia que anuncia sofrimentos.

Suspiro e digo a mim mesmo: Flutue... flutue no Céu Infinito, no Vale Encantado, Lugar de Delícias!...

Vale, Sol, Paraíso é encontro com Cristo. Esse convívio é troca constante dos mais delicados sentimentos e e-fusão de espírito.

Um comentário:

Paulo Cruz (PC) disse...

Salve!

Não pude deixar de suspirar...
E eu, que literalmente estou no Paraíso (bairro), não pude deixar de, pelo menos durante a leitura desse banquete de palavras, sentir-me num Jardim de Delícias, no Éden, em companhia do Mestre e seu cintilante séquito.
E você também estava lá, poeta, e cantava odes deslumbrantes, acompanhado de seu moderno alaúde, onde pude, maravilhado, ouvir, dançar e cantar tuas canções, saciado.

Beijo no coração,
PC