O porque da recorrente pulsão por importações esdrúxulas
Miguel Garcia
Tem a ver com auto-estima diminuída - a inferioridade que faz submergir, voluntariamente, em face do resto do mundo, sobretudo ante as seduções do Império – EUA e seus despóticos representantes explora-dores-alheias. Tem a ver com o “complexo de vira-latas” do brasileiro.
O vira-latas se satisfaz com o pouco que lhe dão (sádico discurso “evangélico”), ou mesmo com o que não lhe dão (livre acesso à consciência crística, à cultura nativa e conseqüentemente à liberdade de ser si mesmo), mas que ele consegue no dia-a-dia (cultura industri-All religiosa – Mac-doniz-ação maquinal alienante).
Concessões mínimas (o masoquista pode escolher o objeto que lhe infligirá dor), pequenas sobras (teologia gospel enlatada e vencida - "fora do prazo de val-idade"), transformam-se em "grandes vantagens" (charco sapal religioso – “universo” galináceo fundamentalista e demente), sensação de que já se alcançou alguma coisa em meio à miserável multidão despossuida.
Há, contudo, um substrato de esperança e Amorosidade Latente que sustenta e apoia o humano no existir. A morte não existe, o grotesco e o desumano não terão a palavra final. Oxa-lá-e-aqui!
Há, contudo, um substrato de esperança e Amorosidade Latente que sustenta e apoia o humano no existir. A morte não existe, o grotesco e o desumano não terão a palavra final. Oxa-lá-e-aqui!
Nenhum comentário:
Postar um comentário