sábado, 20 de junho de 2009

O Dia Em Que Faremos Contato

Tiro o meu chapéu para dois "teólogos modernistas" de primeira água e brasilidade, Lenine e Bráulio Tavares e também para a musa das musas cantoras, Fátima Guedes por sua obra prima, o CD Grande Tempo. Eis a "tese teológica" modernista (letra da canção O dia Em Que Faremos Contato).
Miguel Garcia
O Dia Em Que Faremos Contato
Lenine E Braulio Tavares

A nave quando desceu, desceu no morro
Ficou da Meia-noite ao Meio-dia
Saiu, deixou uma gente
Tão igual e diferente
Falava e todo mundo entendia

Os Homens se perguntaram
Por que não desembarcaram
em São Paulo. Em Brasilia ou em Natal
Vieram pedir socorro
Pois quem mora la no morro
Vive Perto do espaço sideral

(Refrão)
Pois em toda via láctea
Não existe um só planeta
Igual a esse daqui
A galáxia ta em guerra
Paz só existe na terra
A paz começou aqui

Sete Artes e dez mandamentos
Só tem aqui
Cinco sentidos, terra, mar firmamento
Só tem aqui
Essa coisa de riso e de festa
Só tem aqui
Baticum, Ziriguidum, Dois Mil e Um!!
Só tem aqui

A Nave Estremeceu, subiu de novo
Deixou um rastro de luz, ao meio-dia
Entrou de volta nas trevas, foi buscar futuras léguas
Pra Conhecer o amor e a Alegria

A nave quando deceu, desceu no morro
Cheia de Et vestido de orixá
Vieram pedir socorro
E se deram vez ao morro
Todo o universo vai sambar...

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