quinta-feira, 22 de maio de 2008

Ao amigo Edú Martins, o encantador de palavras - por Miguel Garcia


Ao amigo Edú Martins: o encantador de palavras,


Que impressão foi essa incidindo sobre os meus olhos, raios de uma luz não decomposta?

Penso ter sido algo assim da cor da neve, do leite, da cal... Tão alvo, tão cândido que redimiu meus olhos de toda mácula que eles vêem acumulando por serem velhos viajantes no tempo..

Que impressão foi essa que parece tê-los tornado ingênuos mais uma vez, olhos-meninos?

Sim, essa magia, essa alvura, essa branquedão serena, transluziu meus sentimentos que outrora proibiam a passagem das sensações luminosas pra dentro de mim.

Eis que a intuição que habita as profundezas dos meus sonhos e desejos mais íntimos nem precisou revelar-me a natureza desse mistério inaudito, e agora sei, e estou bem certo de terem sido os teus escritos poéticos, a causa de meu regresso à instância dos infantes benditos.

Reverências,

Miguel Garcia

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