domingo, 27 de fevereiro de 2011

Humilde-mente estóica!

Humilde-mente estóica!
Miguel Garcia

Não espere muito dos patrões da igreja, sobretudo dos mais pedantes,  ricos, astutos e poderosos! 
Frustrações, mágoas e irritabilidade, são proporcionais àquilo que esperamos dos outros; quanto mais esperamos, mais sofremos. Não nutra expectativa exagerada.
Não faça o bem para ser recompensado. O maior e melhor prêmio é sentir-se bem consigo mesmo – questão de consciência tranqüila, não espere por quem não disse que viria. (‘Bata na madeira’)!
Deixe de ser vítima de si mesmo e de seu semelhante.
Diminua as chances de sofrer, aprendendo mais a respeito do funcionamento de si e do próximo. Ressentimentos e desencantos serão tão maiores quanto menos nos conhecemos e menos conhecermos a estrutura psíquica do nosso próximo e, conhecer nosso próximo só é possível na medida em que conhecemos a nós mesmos, ou seja: se quiser livrar-se de dores desnecessárias, comece a buscar auto-conhecimento.
Animais humanos são naturalmente sociais e ao mesmo tempo egocêntricos – incapazes de viver sozinhos e, por outro lado, incapazes de conceder aos seus semelhantes às mesmas regalias que acham justo conceder a si mesmos – infernais, alguém já disse, contudo, há uma instancia de esperança: é possível caminhar em direção à mudanças, metamorfoses – fazer novas e sábias escolhas, embora essa opção seja para lá de dificultosa à estrutura das pessoas...
Num primeiro momento não busque mudar o outro, invista em mudar a si mesmo. É complicado operar mudanças no outro e no ambiente que o cerca, isso quando é possível realizá-lo. “Lá fora” é selvagem, desconhecido, pedregoso, íngreme  – escorregadio: desastres são eminentes. Trabalhe em você mesmo, será mais útil, prudente e barato. Não espere muita coisa de pessoas que se imaginam donas do mundo.


Vassum Crisso!

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