Miguel Garcia
Sabe aquela essência de você, aquela realidade, aquele primitivo, aquilo não relativo que foge de todo e qualquer espelho acidental?
Sabe aquela essência de você, aquela realidade, aquele primitivo, aquilo não relativo que foge de todo e qualquer espelho acidental?
Sabe aquela substância positiva, aquele substrato de ser que desespera?
Sabe aquele pedaço intangível de você, aquela divindade fóbica e muda que jamais permite ser confrontada, negada ou esquecida? Sabe aquele olhar que persegue e vigia? Sabe todo esse tudo, essa presença incorpórea, porém quase física? Sabe esse sábio, isso? Ao que me consta já partiu. Parece que estou fora mim.
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