Afro-Dia
Miguel Garcia
Acordei abaçaí. Meu espírito tateava sem luz, agitado e causador de obsessões. Aba fugidia escapava de mim.
Abará no desejo e coisa de preto africano, sentimento e intuição. Abati, vinho de milho e embriagues nos terreiros da alma aturdida.
Abarem doce escondida em folhas de bananeira, salgava num choro.
Ameixa, caju e gostar de mim. Pra longe a má sorte da infelicidade, a menos que eu abra meus poros, que eu corra demais e sem rumo, achi dos meus irmãos será açoite merecido.
Afonjá e resistência ao fogo do desespero. Bem vinda espuma do mar!
Quem sabe manhãs livres de agueré – brasa viva na cabeça e coração de um preto fugitivo.
Adolá, adeus afro-dia!
Miguel Garcia
Acordei abaçaí. Meu espírito tateava sem luz, agitado e causador de obsessões. Aba fugidia escapava de mim.
Abará no desejo e coisa de preto africano, sentimento e intuição. Abati, vinho de milho e embriagues nos terreiros da alma aturdida.
Abarem doce escondida em folhas de bananeira, salgava num choro.
Ameixa, caju e gostar de mim. Pra longe a má sorte da infelicidade, a menos que eu abra meus poros, que eu corra demais e sem rumo, achi dos meus irmãos será açoite merecido.
Afonjá e resistência ao fogo do desespero. Bem vinda espuma do mar!
Quem sabe manhãs livres de agueré – brasa viva na cabeça e coração de um preto fugitivo.
Adolá, adeus afro-dia!
Um comentário:
Tu és preto, poeta! E sobre está pedra edificarei a minha alma!
Saudações afro-disíacas!
Beijo nocê,
PC
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