Eu éramos, Eu somos
..."Eu nunca havia levado a serio a sombra (o eu oculto e amordaçado). Eu acreditava, com certa arrogância espiritual, que uma vida interior profunda e comprometida me protegeria contra o sofrimento humano , que eu poderia esvaziar o poder da sombra com minhas práticas e crenças metafísicas.
Eu assumia na verdade que poderia governar a sombra - assim como governava meus sentimentos ou a minha dieta - através da disciplina do auto-controle. Mas o lado escuro aparece sob muitos disfarces. Meu confronto com ele, na meia idade, foi chocante e devastador, uma terrível desilusão.
Antigas e íntimas amizades pareciam se debilitar e romper, privadas da vitalidade e elasticidade. Meus pontos fortes começaram a se fazer sentir como fraquezas, obstruindo o crescimento em vez de promovê-lo. Ao mesmo tempo, insuspeitas aptidões adormecidas despertaram e vieram à superfície, destruindo a auto-imagem com a qual eu havia me acostumado. Meu ânimo vigoroso e meu temperamento equilibrado deram lugar a uma profunda queda no vale do desespero"... Connie Zweig
Nenhum comentário:
Postar um comentário