Os gênios, psicanalítico e o religioso, sabem de velho, o que fizemos nos verões passados e presentes.
(Por que tanto se perambula por aqui?)
Num resumo, tudo de doloroso e sensato a cerca de nós animais humanos, gira em torno do pavor de admitirmos o que estamos fazendo para conquistar nossa própria estima. Por conta disso, segundo Becker, o heroísmo humano é um impulso cego que nos consome a todos (sente-se de saco cheio, por vezes?); Becker revela que, heroísmo em pessoas exaltadas (supostamente dotadas com dons característicos), opera como que num grito invocando glória, tão pouco exigente e reflexivo quanto o uivo de um cão e, que nas massas mais passivas de homens "medíocres", esse mesmo impulso se disfarça, enquanto essas pessoas "humildes" lamuriosamente seguem nos papéis programados - funções pré-determinadas que a sociedade fornece, tentando alcançar promoções dentro do sistema: usando uniformes padronizados - mas permitindo-se sobressair, sempre muito pouco e com muita segurança, com uma fitinha ou botton vermelho de condecoração, mas não de cara e peito abertos.
Os gênios, psicanalítico e o religioso, sabem de velho, o que fizemos nos verões passados e presentes.
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