Sobre amizade e Tucunarés (Consagrado ao Marcos Jardim)
'Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai': que fossemos ch-amados amigos do Jardim - do Marcos Jardim - do Jardim-Marcos-e-amigo.
Não foi nos cumes da apatia que tecemos guaridas, mas rente ao chão - rente à terra - nas relações. Longe de correntezas tensas - num corpo de águas vagarosas, qual tucunarés acasalando, é aí que encontramos abrigo e descanso benfazejo. Qual criaturas sedentárias e territoriais, prezamos o ócio cri-ativo, formamos casais e partilhamos responsavelmente a proteção da prole infanto-juvenil, contudo, que ninguém nos subestime: qual cardumes vorazes, somos bons de briga, sobretudo quando o assunto é ver sofrente a liberdade.
Isso que atestam serem manchas não passa de elemento de-cor-ativo e constitutivo de nossa formosura.
Somos semelhantes ao Tucum (palmeira espinhenta) - raiados de "espinhos no dorso" cuja a ação é bastante dolorida, mas também somos Arés e adeptos da afeição e simpatia. Somos ósseos (palpáveis), populares, alongados, sedutores, carnudos e belos feito tucunarés: somos deliciosos, amontoados, "amasiados" e amigos! Abços do Miguel e obrigado por existir.
"Uma sorte estar 'no topo' da cadeia alimentar"... Ave Marias ser devorado!... MG
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