(Bem que a intuição clamava... insistia... Miguel Garcia)
... “O povo é depositário da revelação divina... Tem uma espécie de sexto sentido, pelo qual reconhece se as coisas que recebe dos outros são suas ou não. A intuição de fé faz com que ele aceite ou recuse certas doutrinas ou novidades que se propagam; faz com que aceite aquilo em que reconhece uma verbalização ou até uma correção da fé que possui... Ao povo nada se ensina, mas a ele se devolve explicitado e purificado, o que do povo se recebeu. A vida do povo de Deus é a matriz de todo o conhecimento em torno da fé, e dele também é o juiz. “É duro suportar a demora de Deus”, diz o Eclesiástico. O povo pode ser enganado, facilmente, e levado ao erro, mas nunca é o povo todo nem é por prazo indefinido. A fé e o bom senso reconduzem-no sempre para o bem caminho. O povo não se engana, conforme o ditado “A voz do povo é a voz de Deus”.” Fonte: Por trás das Palavras – Carlos Mestres
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