segunda-feira, 13 de junho de 2011

Perdoem!

Perdoem!
Miguel Garcia

Perdoem o distanciamento. Não pude suportar a companhia de uma gente tão sofrida e negada - isso que ocorre a todo instante em atos triviais do cotidiano, perdoem. 
Perdoem a ânsia irresistível de escapar da comunhão compulsória.
Perdoem o desejo de ficar a sós com pensamentos, a saudade de um lugar de recolhimento e solidão.
Perdoem a felicidade ao retirar-me..., ao almejar isolamento.
Perdoem por sonhar sonhos de minha saudade e enviar idéias para bem longe, lá para onde supunha pessoas amadas.
No momento só enxergo nuvens de perfil estranho e bizarro, perdoem!
 

Um comentário:

Ester disse...

http://tekaborges.blogspot.com/2011/06/escreveu-um-lindo-poema-que-termina.html