terça-feira, 24 de março de 2009

Labir-in-ti-forme

Labir-in-ti-forme
Miguel Garcia


Não raras vezes, quando considero o Deus, ele se me apresenta com a vossa face amiga, amigos!
E é aí que sou elevado às alturas de mim mesmo. Sussurro e canto que é bom estar vivo e que morte não existe.


Tudo por conta de vós meus edifícios, meus corredores, galerias de feitio complicado. Só a custo de dores me acerto com a saída de vós - labirintos meus - espelhos.


Jardins cortados por ruas entrelaçadas, complexas e aventureiras. Meus desenhos de linhas sinuosas - traçados meus - feições belas torturantes, cavidades infinitas, meus dons, meus amores, meus benditos, meus amigos!

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