domingo, 31 de outubro de 2010

Vitória do Matriarcado! Ave Dilma Presidente!


“O ser feminino é dedicação e abandono. Com efeito, foi por causa de todo esse abandono feminino do seu ser, que Deus com ternura, armou a mulher com um instinto, cuja sutileza ultrapassa a mais lúcida reflexão masculina e a reduz a nada.” S. Kierkegaard

“Mulheres, mães... heroínas anônimas, doadoras da vida, doadoras de amor, aquelas que banham as carnes das crianças, acalmam os gritos, enchem as bocas, essas serventes imemoriais cujos gestos trazem o conforto, a limpeza, o prazer, as humildes das humildes, guerreiras do cotidiano, rainhas da atenção, imperatrizes da ternura, que curam nossas feridas e nossas aflições. Os homens guardam as portas da sociedade que engendra mortos e devolve o ódio. As mulheres guardam as portas da natureza, que fabrica a vida e exige o amor”. (E.E.S.).

Pelo amor de Deus:
Seja vc mesma - mulher, divina, fontal... Desobedeça! Seja crística - subversiva - delicadeza.. Veja, não se cale! A-con-teça! Louvada seja!

Vassum Crisso!

sábado, 30 de outubro de 2010

Sobre compartilhar a vida com outra pessoa... casamentos, etc...

Sobre compartilhar a vida com outra pessoa – casamento e etc...

Como seria simples se pudéssemos satisfazer os anelos de toda a condição humana, em segurança, no quarto de dormir! Como seria con-veni-ente que a parceira(o) fosse Deus(a), onipotente para apoiar nossos anseios, abarcando tudo para podermos fundir nossos desejos nela (e) – mas é impossível.

Vassum Crisso!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Saiba a quem desobedecer

Saiba a quem desobedecer:

Ora, a todos que querem obrigá-lo a obedecer. Em especial aos agentes de um velho mundo hierárquico e autocrático cujos alicerces já estão apodrecendo, mas que continua, resilientemente, a nos assombrar. Dentre tais agentes, que são muitos, merecem ser destacados aqui: os ensinadores, os codificadores de doutrinas, os aprisionadores de corpos, os construtores de pirâmides, os fabricantes de guerras e os condutores de rebanhos.
DESOBEDEÇA aos ensinadores, que dizer, à burocracia privatizadora do conhecimento: aquela casta sacerdotal que constitui as escolas e academias. Essas instituições geraram e continuam gerando um tipo curioso de agente que proliferou na modernidade: o colecionador de diplomas, que julga as outras pessoas pela sua capacidade de se enquadrar nos processos de ensinagem em vez de avaliá-las pela sua capacidade de aprendizagem. Os diplomas são, então, um reconhecimento e uma validação do conhecimento ensinado e não do conhecimento aprendido. Tendo perdido o monopólio do conhecimento (se é que algum dia tiveram-no) as universidades tentam ainda reter em suas mãos o que lhes restou: o monopólio dos diplomas.


Há também os que, por fora dos sistemas formais de ensino, se intitulam (ou são por alguém intitulados) mestres. Alguns são ordenados para tanto, quer dizer, têm reconhecida, sempre por uma organização hierárquica, sua capacidade de reproduzir uma determinada ordem top down. E querem então imprimi-lo, emprenhá-lo, ou seja, enxertar suas idéias-implante em você, para que você se torne também um transmissor desse “vírus”.
Desobedeça a esses caras. Aprenda o que você quiser, quando quiser e do jeito que você quiser. Aprenda com seus amigos. E compartilhe o que aprendeu com quem você quiser, gerando mais conhecimento. Guarde seus conhecimentos nos seus amigos, não na cabeça dos professores; nem nas instituições que sobrevivem trancando o conhecimento e estabelecendo caminhos obrigatórios, cheios de barreiras e permissões, para dificultar-lhe o acesso; ou, ainda, nos livros submetidos à normas odiosas de copy right. Conhecimento trancado apodrece.
E não siga mestres de qualquer tipo: todos somos aprendentes. ‘Quando o “mestre” está preparado o discípulo desaparece’, quer dizer, ele não precisa mais da muleta chamada “discípulo”: pode se tornar, por si mesmo e, em interação com outras pessoas, um aprendente, livre... e tão ignorante como todos nós. Mas enquanto eles estiverem pensando em conquistar discípulos, fuja dos “mestres”!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Desobedeça!!!!!!!!!!!


Quando o biólogo chileno Humberto Maturana Romesin afirmou, no final dos anos 80, que relações hierárquicas, relações de subordinação, que exigem obediência, baseiam-se na negação do outro e que essas relações não podem ser consideradas relações propriamente sociais, alguns acadêmicos e bem-pensantes e, sobretudo, aqueles que se tinham por indivíduos muito “sérios” e “responsáveis”, ficaram meio escandalizados.
Como assim? – perguntavam, indignados. Pois pensavam que, caso tais idéias heterodoxas (e perigosas) vicejassem, seria o caos!
E a coisa piorou um pouco quando ele, Maturana, duas décadas depois, ousou declarar que o liderazgo (a liderança), o xodó das teorias empresariais que floresceram nos anos 90, não era uma idéia nada boa, posto que “el liderazgo requiere que los liderados abandonen su propia autonomía reflexiva y se dejen guiar por otro confiando o sometiéndose a sus directrices o deseos...” (1).
Mas o fato que até agora ainda não tivemos coragem de derivar todas as conseqüências dessas impactantes constatações de Maturana e desenvolvê-las no contexto da transição de uma sociedade hierárquica, que tende a fenecer, para uma florescente sociedade em rede, diante da emergência de múltiplos mundos altamente conectados de forma cada vez mais distribuída. Embora anunciador de uma visão pioneira sobre redes (que qualificou como “redes de conversações”), Maturana não reestruturou seu pensamento sob o influxo das visões contemporâneas inspiradas pela nova ciência das redes. Cabe a nós, que investigamos o assunto, dar continuidade aos seus insights geniais à luz da teoria e da prática de redes, quer dizer, do netweaving.
Sim, netweaving. Se você quer mesmo aprender a “fazer” redes, então sua primeira “prova” é: desobedeça! Aprenda a desobedecer! Um netweaver é, por definição, um desobediente. Porque é alguém que, criativamente, caminha fora dos trilhos já estabelecidos por alguém.
Mas a quem você deve desobedecer?
Ora, a todos que querem obrigá-lo a obedecer. Em especial aos agentes de um velho mundo hierárquico e autocrático cujos alicerces já estão apodrecendo, mas que continua, resilientemente, a nos assombrar. Dentre tais agentes, que são muitos, merecem ser destacados aqui: os ensinadores, os codificadores de doutrinas, os aprisionadores de corpos, os construtores de pirâmides, os fabricantes de guerras e os condutores de rebanhos.
DESOBEDEÇA aos ensinadores, que dizer, à burocracia privatizadora do conhecimento: aquela casta sacerdotal que constitui as escolas e academias. Essas instituições geraram e continuam gerando um tipo curioso de agente que proliferou na modernidade: o colecionador de diplomas, que julga as outras pessoas pela sua capacidade de se enquadrar nos processos de ensinagem em vez de avaliá-las pela sua capacidade de aprendizagem. Os diplomas são, então, um reconhecimento e uma validação do conhecimento ensinado e não do conhecimento aprendido. Tendo perdido o monopólio do conhecimento (se é que algum dia tiveram-no) as universidades tentam ainda reter em suas mãos o que lhes restou: o monopólio dos diplomas.
Há também os que – por fora dos sistemas formais de ensino - se intitulam (ou são por alguém intitulados) mestres. Alguns são ordenados para tanto, quer dizer, têm reconhecida, sempre por uma organização hierárquica, sua capacidade de reproduzir uma determinada ordem top down. E querem então imprimi-lo, emprenhá-lo, ou seja, enxertar suas idéias-implante em você, para que você se torne também um transmissor desse “vírus”.
Desobedeça a esses caras. Aprenda o que você quiser, quando quiser e do jeito que você quiser. Aprenda com seus amigos. E compartilhe o que aprendeu com quem você quiser, gerando mais conhecimento. Guarde seus conhecimentos nos seus amigos, não na cabeça dos professores; nem nas instituições que sobrevivem trancando o conhecimento e estabelecendo caminhos obrigatórios, cheios de barreiras e permissões, para dificultar-lhe o acesso; ou, ainda, nos livros submetidos à normas odiosas de copyright. Conhecimento trancado apodrece.
E não siga mestres de qualquer tipo: todos somos aprendentes. ‘Quando o “mestre” está preparado o discípulo desaparece’, quer dizer, ele não precisa mais da muleta chamada “discípulo”: pode se tornar, por si mesmo e em interação com outras pessoas, um aprendente, livre... e tão ignorante como todos nós. Mas enquanto eles estiverem pensando em conquistar discípulos, fuja dos “mestres”!


Vassum Crisso!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Será que é possível ser amigo de patrão?

RELAÇÕES SOCIAIS E NÃO-SOCIAIS

As relações de trabalho, de acordo com o que eu disse, não são relações sociais, porque elas se fundam no compromisso de cumprir uma tarefa e, nelas, o cumprimento da tarefa é a única coisa que importa. Em outras palavras, para adotar o compromisso de trabalho é essencial que os participantes sejam pessoas, seres multidimensionais, mas uma vez assumido o compromisso, o fato de os participantes serem pessoas e terem outras dimensões relacionais não tem nenhuma pertinência. Isso se nota quando aquele que aceita o compromisso de trabalho tem alguma dificuldade na sua realização. Quando isso ocorre, o patrão se queixa e diz: “— Não vou lhe pagar, você perdeu a semana: não veio, não cumpriu, não lhe pago. — Mas, senhor — balbucia o empregado — minha mulher..., meu filho..., minha sogra... — Olha, — replica o patrão — as coisas pessoais não entram aqui, a única coisa que importa é a tarefa.” Ao mesmo tempo o empregado, ainda que tenha sido negado em suas outras dimensões, sabe que num certo sentido o que o patrão disse é legítimo frente ao acordo de realizar uma tarefa, mas se queixa e se sente injuriado. Nosso problema é que confundimos domínios, porque funcionamos como se todas as relações humanas fossem do mesmo tipo, e não são. As relações humanas que não se baseiam na aceitação do outro como um legítimo outro na convivência não são relações sociais. As relações de trabalho não são relações sociais. O mesmo ocorre com as relações hierárquicas, pois estas se fundam na negação mútua implícita, na exigência de obediência e de concessão de poder que trazem consigo. O poder surge com a obediência, e a obediência constitui o poder como relação de negação mútua. As relações hierárquicas são relações fundadas na supervalorização e na desvalorização que constituem o poder e a obediência e, portanto, não são relações sociais. Comumente falamos como se o outro detivesse o poder, mas, na verdade, isso não é assim. Lembro que, durante o governo do Presidente Allende, foi nomeado Ministro do Interior um militar, que devia pôr fim a uma greve de caminhoneiros. Ele dava ordens e não acontecia nada. Onde está o poder do militar? Na obediência do outro. Se dou uma ordem ao soldado e ele não a obedece, onde está meu poder? O poder não é algo que um ou outro tem, é uma relação na qual se concede algo a alguém através da obediência, e a obediência se constitui quando alguém faz algo que não quer fazer cumprindo uma ordem. O que obedece nega a si mesmo porque, para evitar ou obter algo, faz o que não quer a pedido do outro. O que obedece age com raiva, e na raiva nega o outro porque o rejeita e não o aceita como um legítimo outro na convivência. Ao mesmo tempo, o que obedece nega a si mesmo ao obedecer e pensar: “Não quero fazer isto, mas se não obedeço me expulsam ou me castigam, e não quero que me expulsem ou castiguem.” Mas o que manda também nega o outro e nega a si mesmo ao não se encontrar com o outro como um legítimo outro na convivência. Ele nega a si mesmo porque justifica a legitimidade da obediência do outro com sua supervalorização, e nega o outro porque justifica a legitimidade da obediência com a inferioridade do outro.
Assim, as relações de poder e de obediência, as relações hierárquicas, não são relações sociais. Um exército não é um sistema social. No entanto, entre os membros de um exército podem se dar relações sociais. Para ver isto basta observar a literatura que revela situações da vida cotidiana dos soldados. Por exemplo, o que acontece entre um general e seu ordenança. Cena: feliz, o ordenança limpa o uniforme do general e conversam: “— Onde o senhor vai esta noite meu general? — Vou sair. — E... é boa pessoa, a moça? — Sim, claro, é muito linda!” Até aí a relação social anda bem, mas de repente o ordenança diz: “— Meu general, sabe, acho que o que me pediu para fazer ontem não vai dar. — Você tem que fazer o que disse! — Mas, meu general... — É uma ordem!”. Acabou-se a relação social! A amizade entre o ordenança e o general não existe mais, eles estão agora numa hierarquia. Os seres humanos não somos o tempo todo sociais; somente o somos na dinâmica das relações de aceitação mútua. Sem ações de aceitação mútua não somos sociais. Entretanto, na biologia humana o social é tão fundamental que aparece o tempo todo e por toda parte. No instante em que o patrão escuta um operário ou um empregado sobre a doença de sua mulher aceitando sua legitimidade, aparece a pessoa que realiza o operário ou empregado e surge uma relação social. Mas o patrão que escuta não é um bom patrão, porque confunde uma relação que devia ser exclusivamente de trabalho com uma relação social. O bom patrão é o que cumpre seus compromissos com seus empregados e com as leis ou acordos comunitários que regulam os acordos de trabalho. É justamente porque as relações de trabalho não são relações sociais que são necessárias leis que as regulem. No marco das relações sociais não cabem os sistemas legais, porque as relações humanas se dão na aceitação mútua e, portanto, no respeito mútuo. Os sistemas legais se constituem como mecanismos de coordenação de conduta entre pessoas que não constituem sistemas sociais. Dentro do sistema social opera-se numa congruência de conduta que se vive como espontânea, porque é o resultado da convivência na aceitação mútua. Se vocês olharem a história, vão compreender que os sistemas legais surgem quando as populações humanas se tornam tão grandes que deixam de ser sistemas sociais e se fragmentam em comunidades sociais menores mas independentes, ou dão origem, em seu interior, a comunidades não-sociais que abrem novos espaços de interações fundadas em outras emoções diferentes do amor. Eu digo que os fenômenos sociais têm a ver com a biologia, e que a aceitação do outro não é um fenômeno cultural. Além disso, afirmo que o cultural, no social, tem a ver com a delimitação ou restrição da aceitação do outro. É na justificativa racional dos modos de convivência que inventamos discursos ou desenvolvemos argumentos que justificam a negação do outro. Ensinamos às crianças, desde pequenas, a rejeitar certos tipos de pessoas e animais. Assim, se a mãe vê que seu filho quer brincar com um outro de quem ela não gosta, ela diz: “— Não brinque com esse menino, ele é um maltrapilho.” Isto acontece conosco sem nos darmos conta, porque vivemos numa cultura que faz isso, e temos que refletir para evitá-lo. Os cães dos ricos rosnam para os pobres. Para quem eles rosnam? Para a negação do outro que faz o rico. Estou usando a palavra rico para falar de uma pessoa que nega o outro com medo de perder o que possui. Meu cachorro sabe exatamente quem são meus inimigos. Como sabe? Porque eu os nego na minha dinâmica emocional, ao mover-me nos domínios de ação que ela traz. Se minha emoção é a rejeição, minha conduta é não aceitar o outro como um ser humano legítimo na convivência e, se pertencemos à mesma cultura, ele percebe, ainda que eu queira ocultar-lhe, porque pertencemos ao mesmo domínio de congruência estrutural. Não podemos evitar nossa biologia. E, além disso, para que evitá-la se ela nos constitui? O melhor é conhecê-la.

Fonte: Emoções e linguegem na educação e na política - Humberto Maturana

Vassum Crisso!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

À Mulher Negra e Doadora da vida

À Mulher Negra e Doadora da vida:

Aos olhos imortais de Titã,
Os sofrimentos da mortalidade,
Vistos em sua realidade triste,
Pelos deuses não são desprezados:
Qual foi a recompensa de tua piedade?
Um sofrimento silencioso e intenso:
O rochedo, o abutre e a corrente;
Toda a dor que atinge os orgulhosos;
A agonia que eles (as) não exibem;
O sufocante sofrimento da desgraça.

Teu divino crime foi ser bom (a);
Foi servir com teus preceitos menos
A soma das misérias humanas,
E fortalecer o homem com sua própria mente.
E, confundido como tu foste pelo Alto,
Ainda assim, na tua enérgica paciência,
Na resistência e na repulsão
De teu espírito impenetrável,
Que a terra e o céu não puderam abalar,
Uma poderosa lição herdamos nós. (Byron)

Vassum Crisso!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Esquema em pirâmide

Esquema em pirâmide

Um esquema em pirâmide é um modelo comercial 'não-sustentável' que envolve basicamente a permuta de dinheiro pelo recrutamento de outras pessoas para o esquema sem que qualquer produto ou serviço seja entregue.

A maioria dos esquemas em pirâmide tira vantagem da confusão entre negócios autênticos e golpes complicados, mas convincentes, para fazer dinheiro fácil. A idéia básica por trás do golpe é que o indivíduo faz um único pagamento, mas recebe a promessa de que, de alguma forma, irá receber benefícios exponenciais de outras pessoas como recompensa. Um exemplo comum pode ser a oferta de que, por uma comissão, a vítima poderá fazer a mesma oferta à outras pessoas. Cada venda inclui uma comissão para o vendedor original.

Claramente, a falha fundamental é que não há benefício final; o dinheiro simplesmente percorre a cadeia, e somente o idealizador do golpe (ou, na melhor das hipóteses, umas poucas pessoas) ganham trapaceando seus seguidores. Efetivamente, as pessoas na pior situação são aquelas da base da pirâmide: aquelas que assinaram o plano, mas não são capazes de recrutar quaisquer outros seguidores. Para dourar a pílula, a maioria de tais golpes apresentará referências, testemunhos e informações — todos falsos.

Fonte: Wikipédia

Vassum Crisso!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

a-Terra-dor Ego-ísmo!

"As três pessoas mais ricas do mundo possuem ativos superiores à toda riqueza de 48 países mais pobres onde vivem 600 milhões de pessoas; 257 pessoas sozinhas acumulam mais riqueza que 2,8 bilhões de pessoas o que equivale a 45% da humanidade; o resultado é que mais de um bilhão passa fome e 2,5 bilhões vivem abaixo da linha da pobreza; no Brasil 5 mil famílias possuem 46% da riqueza nacional. Que dizem esses dados se não expressar um aterrador egoismo?"